Crianças do projeto “Equoescola” vão receber materiais pedagógicos nessa quarta-feira (10), em continuidade às ações desenvolvidas ao longo do ano com os alunos atendidos pela equoterapia da rede municipal. Na semana seguinte, está prevista a entrega dos certificados de participação e evolução, marcando oficialmente o encerramento dos atendimentos de 2025.
O projeto “Equoescola”, conduzido pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Tecnologia (SMECT), retomou suas atividades em fevereiro deste ano no Haras Galopante, na localidade de Imburi, onde atualmente 49 crianças participam das intervenções. A iniciativa tem como finalidade promover o desenvolvimento global, funcional e social dos alunos, integrando diferentes áreas terapêuticas em um mesmo processo de cuidado.
Segundo o coordenador geral, Felipe Miranda, as ações incluem equoterapia, fisioterapia, musicoterapia e acompanhamento psicológico, todas realizadas de maneira articulada. Ele explica que todo o processo envolve atividades específicas de fisioterapia voltadas ao desenvolvimento sensório-motor, ao equilíbrio corporal e ao fortalecimento muscular, utilizando o cavalo como recurso terapêutico fundamental.

Além desses aspectos, o projeto contempla também o trabalho psicológico, que contribui para a regulação emocional, a construção de vínculo terapêutico e o desenvolvimento das habilidades socioafetivas. A música, por sua vez, desempenha papel essencial no estímulo cognitivo e sensorial, favorecendo atenção, memória, ritmo, comunicação e interação, fortalecendo assim o processo de aprendizagem e o desenvolvimento global da criança.
O Equoescola é executado por uma equipe multidisciplinar da SMECT composta por fisioterapeutas, psicóloga, musicoterapeuta, guia em formação veterinária e guias de cavalos, que auxiliam diretamente durante as montarias e garantem segurança e suporte técnico. As atividades acontecem graças à parceria da Prefeitura de São Francisco de Itabapoana com o Haras Galopante, espaço que é cedido sem custos ao município por Marcus Antônio Pessanha Barreto. O trabalho possibilita a manutenção de um ambiente adequado, seguro e acolhedor para o atendimento das crianças.


























